Eu amo as mesmas pessoas todos os dias, mas é que a
sensibilidade, a carência e uma vontade insaciável de demonstrar isso tomam
conta de mim. Hoje é um desses dias. E essa semana que se passou fez de alguma
forma, tudo se intensificar. Mas dessa semana eu falo depois, ela merece um
post especial. O que me levou a escrever é esse sentimento de desamparo que me
bateu, e bate sempre. Músicas que nos fazem lembrar pessoas, aquela saudade
louca começa a apertar o peito e tudo acaba num acesso de choro. Não faz
sentido, e é essa a questão. Do nada vem aquela coisa de precisar daquele
amigo. A urgência de um abraço, um sorriso... Essa urgência me consome sempre. Não
sei se estou me fazendo entender, mas essa não é a verdadeira intenção.
Queria mesmo que algumas pessoas soubessem que elas fazem
falta sempre. Parece loucura, mas mesmo tendo acabado de despedir de alguém
especial essa ausência já me preenche. Tenho essa capacidade de sentir uma saudade
enlouquecedora em menos de 15 minutos de distância. Sofro de carência e solidão
natas e tenho plena consciência disso. Isso, muitas vezes, me atrapalha um
pouco, mas ah... Sei que só sinto isso por amar demais e não consigo ver nenhum
mal nisso.
“Que bom seria se a gente se
encontrasse e o amor nos apontasse o que não conseguimos ver. Que nosso amor
tão poto é o amor de poucos, é isso que o torna bom. Deixa ser como é esse amor.”
Luís Kiari
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEssa vontade, esse desejo de "estar" ao lado sempre é exatamente o que você localizou: um amar demais! Uma ciência de que o tempo é efêmero, que a vida se esvai e cada dia vivido é, na verdade, um dia a menos. Acabamos nos sentindo frágeis diante do mundo como se não houvesse tempo suficiente para nos expressarmos e vivenciarmos ao lado dos que amamos o quanto realmente queríamos. Isso é ruim? Realmente não sei. Mas sei que é inevitável para aqueles que, como eu, precisa estar ao lado de quem ama. Como você.
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